sábado, 24 de fevereiro de 2007

Pedaços de uma vida


'Amo-te, mesmo que um dia estejas cansada de me amar, e sem vontade de me ver digas odeio-te, mesmo assim continuarei a dizer amo-te!!'


'Se algumas vez mudares de ideias.. se achares que eu valho a "pena" e q podes voltar a construir aquilo que destruis-te.. mesmo que isso não aconteça, quero que saibas, que na verdade, foi muito bom conhecer o teu lado lunar. *'


'és ''impec'' ,uma das pessoas a quem ainda não consegui apontar defeitos. O orgulho marca-te, mas não se apodera de ti.'


'As pessoas que mais amamos, são as que mais nos decepcionam, pois pensamos que são perfeitas e esquecemos que são humanas'



São frases que marcam diferentes periodos em cada parte de uma vida, mas que de certa forma nunca foram esquecidas independentemente da importancia da pessoa que proferiu cada uma delas.



quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Um grande Português


'Morro com o sentimento de missão cumprida. Pois se um homem pode matar tantos Judeus, é justo que também um homem possa morrer por outros tantos.'
Nada tinha a ganhar , mas teria muito a perder. Mesmo assim não exitou e salvou milhares de Judeus vitimas da perseguição, da loucura de um regime e da insanidade do lider de um regime fascita e racista.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Poemas Livres


CÉU

Um dia irás pairar num céu
Onde as nuvens
São anjos que te carregam
Com todo o peso das tuas culpas
Com todos os defeitos e virtudes
Onde o sol é apenas um começo
E a lua fica num lugar
Que eu bem conheço
Fica naquele jardim disperso
Onde nem sequer mereço
Entrar por um minuto.
Tomara eu perder o juízo
E entrar nesse jardim
Chamado de paraíso
De uma beleza sem fim


Paraíso

Se um dia passares na rua
E eu não disser nada
Sou eu que mergulhei num mar
Onde entre o tudo e o nada
Estás tu!
Mergulhei e arrisquei
Com a vontade de ser feliz
Agora apenas sei
Que tudo o que defendi
Não passou de uma ilusão
De quando na rua passei por ti.



Acreditar

Acredito em ti
Acredito em mim
E acreditava em nós
Foi por sempre acreditar
Que ouvi a voz,
Aquela que vinha de dentro
Do coração
A voz que calava a razão.
Talvez por sempre ouvir essa voz
E não ouvir a razão,
Agora não acredite
E só exista mágoa neste coração,
Que sempre foi teu.
Talvez um dia acorde
E tudo isto não passe de um sonho
Ou talvez isto não mude
E se torne num mundo medonho.

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Carta de Portugal


Senhor Professor, Sou obrigado a escrever-lhe, nesta data, depois de ter escutado, com toda a atenção, a aula de História, que nos deu sobre a Revolução de Abril de 1974.Li todos os apontamentos que tirei na aula e os textos de apoio que me entregou para me preparar para o teste, que o Senhor Professor irá apresentar-nos, na próxima semana, sobre a Revolução dos Cravos. Disse o Senhor Professor que a Revolução derrubou a ditadura salazarista e veio a permitir o final da Guerra Colonial, com a conquista da Liberdade do Povo Português o dos Povos dos territórios que nós dominávamos e que constituiam o nosso Império. Afirmou ainda que passámos a viver em Democracia e que iniciámos uma nova política de Desenvolvimento, baseada na economia de mercado. Informou-nos também que a Censura sobre os orgãos de Comunicação Social terminara e que a PIDE/DGS, a Polícia Política do Estado Fascista acabara, dando a possibilidade aos Portugueses de terem liberdade de expressão, opinião e pensamento. Hoje, todos eles podem exprimir as suas opiniões nos jornais, rádio, televisão, cinema e teatro, sem receio de serem presos. Disse igualmente que Portugal era um país isolado no contexto internacional e que agora fazemos parte da União Europeia e temos grande prestígio no mundo. Que somos dos poucos países da União a cumprir, na íntegra, os cinco critérios de convergência nominal do Tratado de Maastricht para fazermos parte do pelotão da frente com vista ao Euro.Li os textos de apoio do Professor Fernando Rosas, onde me informam que os Capitães de Abril são considerados heróis nacionais, como nunca houvera antes na nossa história, e que eles são os responsáveis por toda a modernidade do nosso país, pois se não tivesse acontecido a memorável Revolução, estaríamos na cauda da Europa e viveríamos em grande atraso, em relação aos outros países, e num total obscurantismo. Tinha já tudo bem compreendido e decorado, quando pedi ao meu pai que lesse os apontamentos e os textos para me fazer perguntas sobre a tal Revolução, com vista à minha preparação para o teste, pois eu não assisti ao acontecimento histórico, por não ter ainda nascido, uma vez que, como sabe, tenho apenas dezasseis anos de idade. Com o pedido que fiz ao meu pai, começaram os meus problemas pois ele ficou horrorizado com o que o Senhor Professor me ensinou e chamou-lhe até mentiroso porque conseguira falsificar a História de portugal. Ele disse-me que assistira à Revolução dos Cravos dos Capitães de Abril e que vira com «os olhos que a terra há-de comer» o que acontecera e as suas consequências. Disse-me que os Capitães foram os maiores traidores que a nossa História conhecera, porque entregaram aos comunistas todo o nosso império, enganando os Portugueses e os naturais dos territórios, que nos pertenciam por direito histórico. Que a Guerra no Ultramar envolvera toda a sua geração e que nela sobressaíra a valentia dum povo em armas, a defender a herança dos nossos maiores. Que já não existia ditadura salazarista, porque Salazar já tinha morrido na altura e que vigorava a Primavera Marcelista que, paulatinamente, estava a colocar Portugal na vanguarda da Europa. Que hoje o nosso país, conjuntamente com a Grécia, são os países mais atrasados da Comunidade Europeia.Que Portugal já disfrutava de muitas liberdades ao tempo do Professor Marcelo Caetano, que caminhávamos para a Democracia sem sobressaltos, que os jovens, como eu, tinham empregos assegurados, quando terminavam os estudos, que não se drogavam, que não frequentavam antros de deboche a que chamam discotecas, nem viviam na promiscuidade sexual, que hoje lhes embotam os sentidos. Disse-me também que ele sabia o que era Deus, a Pátria e a Família e que eu sou um ignorante nessas matérias. Aliás, eu nem sabia que a minha Pátria era Portugal, pois o Senhor Professor ensinou-me que a minha Pátria era a Europa. O meu pai disse-me que os governantes de outrora não eram corruptos e que após o 25 de Abril nunca se viu tanta corrupção como actualmente. Também me disse que a criminalidade aumentara assustadoramente em Portugal e que já há verdadeiras máfias a operar, vivendo à custa da miséria dos jovens drogados e da prostituição, resultado do abandono dos filhos de pais divorciados e dum lamentável atraso cultural, em virtude de um Sistema Educativo, que é a nossa maior vergonha, desde há mais vinte anos. Eu fiquei de boca aberta, quando o meu pai me disse que a Censura continuava na ordem do dia, porque ele manda artigos para alguns jornais e não são publicados, visto que ele diz as verdades, que são escamoteadas ao Povo Português, e isso não interessa a certos orgãos eq Comunicação Social ao serviço de interesses obscuros. O meu pai diz que o nosso país é hoje uma colónia de Bruxelas, que nos dá esmolas para nós conseguirmos sobreviver, pois os tais Capitães de Abril reduziram Portugal a uma «pobreza franciscana» e que o nosso país já não nos pertence e que perdemos a nossa independência. Perguntei-lhe se ele já ouvira falar de Mário Soares, Almeida Santos, Rosa Coutinho, Melo Antunes, Álvaro Cunhal, Vítor Alves, Vítor Crespo, Lemos Pires, Vasco Lourenço, Vasco Gonçalves, Costa Gomes, Pezarat Correia... Não pude acrescentar mais nomes, que fixara com enorme sacrifício e trabalho de memória, porque o meu pai começou a vomitar só de me ouvir pronunciar estes nomes. Quando se sentiu melhor, disse-me que nunca mais lhe falasse em tais «sacanas de gajos», mas que decorasse antes os nomes de Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Diogo Cão, D. João II, D. Manuel I, Bartolomeu Dias, Afonso de Alburquerque, D. João de Castro, Camões, Norton de Matos, porque os outros não eram dignos de ser Portugueses, mas estes eram as grandes e respeitáveis figuras da nossa História. Naturalmente que fiquei admirado, porque o Senhor Professor nunca me falara nestas personagens tão importantes e apenas me citara os nomes que constam dos textos do Professor Fernado Rosas. Senhor Professor, dada a circunstância do meu pai ter visto, ouvido, sentido e lido a Revolução de Abril, estou completamente baralhado, com o que o Senhor me ensinou e com a leitura dos textos de apoio. Eu julgo que o meu pai é que tem razão e, por isso, no próximo teste, vou seguir os conselhos dele. Não foi o Senhor Professor que disse que a Revolução nos deu a liberdade de opinião? Certamente terei uma nota negativa, mas o meu pai nunca me mentiu e eu continuo a acreditar nele. Como ele, também eu vou pôr uma gravata preta no dia 25 de abril, em sinal de luto pelos milhares de mortos havidos no nosso Império, provocados pela Revolução dos Espinhos, perdão, dos Cravos. O Senhor disse-me que esta Revolução não vertera uma gota de sangue e agora vim a saber que militantes negros que serviram o exército português, durante a guerra, que o Senhor chamou colonial, foram abandonados e depois fuzilados pelos comunistas a quem foram entregues as nossas terras. Desculpe-me, Senhor Professor, mas o meu pai disse-me que o Senhor era cego de um olho, que só sabia ler a História de Portugal com o olho esquerdo. Se o Senhor tivesse os dois olhos não me ensinaria tantas asneiras, mas que o desculpava porque o Senhor era um jovem e certamente só lera o que o Professor Fernando Rosas escrevera.A minha carta já vai longa, mas eu usei de toda a honestidade e espero que o Senhor Professor consiga igualmente ser honesto para comigo, no próximo teste, quando o avaliar.


Com os meus respeitosos cumprimentos

O seu aluno

sábado, 17 de fevereiro de 2007

Não é português...mas também é grande.

Dizem que existem músicas que expessam o que sentimos ou vivemos. Se isso não for verdade, então anda lá muito próximo.
Esta é sem dúvida uma das músicas do mestre 'Tim Maia' que realmente vale a pena ouvir e que talvez em certas partes fale um pouco da nossa vida !

Gostava tanto de você
Nem sei porque você se foi
Tantas saudades eu senti
E de tristeza vou vivendo
E aquele adeus não pude dar
Você entrou em minha vida
Viveu, morreu na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão que em minha porta bate
E eu Gostava tanto de você
Gostava tanto de você
Eu corro, fujo dessa sombra
Em sonho vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato
Não quero ver pra não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O meu pensamento em você ...



Ah se o mundo inteiro
Me pudesse ouvir
Tenho muito para contar
Dizer que aprendi
E na vida a gente tem que entender
Que um nasce para sofrer
Enquanto o outro ri.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Dia dos cartões




Pois é... eis que chega o dia esperado por muitos e não esperado por muitos mais. Tal como no Natal, tudo é feito em prol do próximo e do amor. Mas será mesmo assim? Será que se dermos um relógio de ouro á nossa namorada(o) e recebermos uma simples flor ficamos felizes? Afinal o que conta é a lembrança e o amor e não os bens materiais.


E se o amor é o principal continuo sem entender o porquê das campanhas publicitárias das variadas marcas de perfumes, relógios, carros, telemóveis e tantos outros artigos que com o 'amor' nada tem que ver.


Hoje já não basta amar e confiar como alguém disse. É preciso, e isto é o mais degradante na nossa sociedade, comprar o amor da pessoa que amamos. Mais até, sentimos necessidade de sermos comprados pela nossa cara metade, ou mesmo até pela sua carteira.


O amor está em vias de extinção face aos cartões de crédito que substituem os cartões do Dia dos Namorados.

Pequenos Grandes Portugueses


Porque nem só de gente grande se faz a história do nosso país as pessoas aqui referidas terão em contextos diferentes a importancia de escritores e reis, descobridores e embaixadores ou imperadores e revolucionários.


O Homem que hoje aqui apresentamos, é na minha opinião, enquanto pessoa e critico da vida politica em Portugal um pequeno Grande Portugues.

Marcelo Rebelo de Sousa, que enquanto lider da oposição e do PSD não foi feliz, encontrou assim modo e forma de expressar a sua opinião e mostrar todo o seu potencial no programa da RTP1 'as escolhas de Marcelo' . Mais que um simples politico, Marcelo é professor, homem de cultura e saber, observador critico do que o rodeia e dotado de uma capacidade que poucos politicos têm, a de saber separar os 'partidismos' criticando até por vezes o seu proprio partido e as suas ideologias, e elogiando a 'oposição' que se encontra no governo.


Por tudo isto , o Marcelo do 'bom...bom...' é um pequeno Grande Portugues.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Pequenos Grandes Portugueses


O 'senhor Hermano' como tantas vezes ouvimos chama-lo. O comediante e por vezes exagerado. O indecente até.

Herman José, mais que tudo isto, é sem duvida o homem responsável pela viragem no modo de se fazer 'rir' em Portugal. É por isso um marco histórico no campo da comédia portuguesa cortando com a revista tradicional de teatro, com os trocadilhos e anedotas 'á moda antiga'. O seu humor irreverente, a sua forma de estar na vida e no trabalho, a sua aptidão inata de entreteiner fazem dele sem duvida um percursor do humor a que hoje assistimos em Portugal.

Hermam José é por isto e muito mais um mago da TV e do show business nacional.